Não sei de onde venho nem para onde vou,
Perdida nas malhas do que sou
Arrasto-me e adio o pensamento
Pelo mais breve momento.
Se só falho porque não tento
Porque me custa arriscar?
Desfazer-me do sofrimento
E lutar...
Não sei.
Não sei.
Nem sei se quero saber.
Por muito que queira não quero pensar.
Por muito que sinta não chego a sentir.
Finjo que sei,
Finjo que penso,
Finjo que sinto...
A verdade é que minto,
E não consigo parar.
Talvez o nada seja o meu lugar...
Friday, March 16, 2007
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4 comments:
bem... é um absurdo dizeres-me que este poema não causa nenhuma emoção! gosto. gosto. gosto.
Um nada em que o próprio nada é o tudo, esse sim é o lugar que te pretence. Um trono repleto de audácia e de coragem, em que poderás empenhar a tua espada e batalhar pelo que amas e desamas. Doi-te saber doi-te pensar, buscar esse lugar, para que com a espada possas batalhar
***
Isso foi o que te escrevi na mente? Parece-me que sim. O conselho já o sabes de cor e salteado: Tu és dona de ti própria.
o melhor de todos! <3 *
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